IBGE confirma a força de Jataí na agricultura
Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 26 de outubro confirmaram a força do município de Jataí no agronegócio estadual e nacional. De acordo com a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), o valor da produção em Goiás cresceu 26% e no Brasil o valor aumentou 27,1% em relação a 2010. Esta pesquisa mede as variáveis fundamentais da safra dos 64 principais produtos de lavouras temporárias e permanentes da agricultura nacional, com detalhamento municipal.
Em Goiás, dos 64 produtos pesquisados, três culturas responderam por 75,6% da produção da produção estadual (R$ 10,1 bilhões). A soja é a cultura de maior valor de produção, ou seja, 38,1% do valor total ou R$ 5,1 bilhões, seguida pela cana-de-açúcar, com R$ 2,9 bilhões e o milho, com R$2,1 bilhões.
Em termos municipais, Cristalina ocupou a 6ª posição nacional em valor total de produção, uma colocação acima de Jataí. No Estado de Goiás, os municípios de maior valor de produção foram Cristalina, Jataí e Rio Verde.
“Esses números só reforçam nossa admiração pelos produtores rurais de nosso município”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Geovaci Peres. “O agronegócio é um orgulho para todos os jataienses, o símbolo máximo da pujança da nossa economia. E o poder público vai continuar contribuindo para que nossos produtores antinjam patamares ainda mais elevados”.
A produção de soja bateu novo recorde e cresceu 6,2% em Goiás. Foram produzidas 7,7 milhões de toneladas, o que torna o Estado responsável por 10,3% da produção de soja do Brasil. Em termos de município, Jataí foi o 7º maior produtor nacional, respondendo por 1,2% da produção; seguido por Rio Verde e Cristalina. Em 2010, Rio Verde ocupava a primeira posição do estado, perdendo esta para Jataí em 2011. Cristalina se manteve em segundo lugar.
PRIMEIRO NO MILHO
A produção nacional do milho em grão em 2011 foi de 55,7 milhões de toneladas, um aumento de 0,5% sobre 2010. Os bons preços e estoques reduzidos incentivaram o aumento de 4,2% na área colhida (1,3 milhões de hectares), perfazendo um total de 13,2 milhões de hectares, porém o rendimento médio nacional caiu 2,5% devido ao clima (de 4.318 kg/ha para 4.211 kg/ha). O valor da produção, por sua vez, cresceu 46,4%, chegando a R$ 22,2 bilhões.
O Paraná, principal estado produtor, teve a produção reduzida em 8,1%, e responde por 22,4% (12,4 milhões de toneladas) do total nacional. No Mato Grosso, segundo maior produtor, a redução foi de 4,9%. Os municípios com maiores produções de milho em 2011 foram Jataí (GO), com 918 mil toneladas, Sorriso (MT), com 889,8 mil toneladas e Rio Verde (GO), com 667,2 mil toneladas.
O IBGE também confirmou o primeiro lugar de Jataí na produção nacional de sorgo. Os 15 produtos denominados cereais, leguminosas e oleaginosas, mais conhecidos como grãos (algodão herbáceo e arbóreo, amendoim, arroz, aveia, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo, triticale) tiveram safra recorde (159,4 milhões de toneladas) em 2011, um crescimento de 6,8% (10,1 milhões de toneladas a mais) sobre a safra de 2010, que também tinha sido recorde. Esta diferença deve-se em grande parte à soja, que cresceu 6,1 milhões de toneladas, seguida do arroz com 2,2 milhões de toneladas a mais e do algodão herbáceo com 2,1 milhões de toneladas a mais. Esse crescimento, aliado à recuperação dos preços, exceto no caso do arroz, proporcionou um valor de produção de R$ 94,7 bilhões, um aumento de 32,7% (R$ 23,3 bilhões) em relação a 2010.
CANA-DE-AÇÚCAR
Também foi registrado aumento de 14,4% na produção de cana-de açúcar em Goiás. A produção no Estado foi de 54,9 milhões de toneladas em 2011, o que superou o crescimento nacional. O valor da produção também cresceu e registrou 78,6 de aumento. De acordo com a pesquisa, isso aconteceu porque além do aquecimento do preço do açúcar houve um crescimento da área plantada no estado de 20,5%.
Goiás responde por 6,7% da produção nacional de cana-de-açucar. O município de Quirinópolis manteve sua primeira colocação de maior produtor do estado. Já Porteirão perdeu sua terceira colocação para Bom Jesus de Goiás.